É quase centenário o encontrar
Nesse tempo cada dia se reinventa
Dizem que hoje completa noventa
Se eu fosse saber como te tocar
Não seria por um conto
Nem no país das maravilhas
Não seria o meu ponto
Nem as nossas ilhas
Não seria riscando o calendário
Como um monótono formulário
É um vulcão entrando erupção
Intenso como a lava no coração
Não seria uma besteira
Nem como uma geleira
Que o todo verão derrete
Deixa o meu tempo inerte
Não seria por engano
Nem amor cigano
Daqueles de cinema
Que quebra o sistema
Seria tranquilo e agridoce
Maduro as vezes juvenil
Como um algodão doce
Com o sabor infantil
Saber te tocar não é o problema
Mas a tua tristeza me condena
Por mais que hoje ela seja o tema
Eu gosto de te ver feliz e plena
Quando vejo mesmo distante
O encontro entre o alicerce e o girassol
Meu sorriso se abre num instante
Meu abraço teu corpo aperta
Como a lua quando beija o sol
A outra dimensão está aberta!
Nesse tempo cada dia se reinventa
Dizem que hoje completa noventa
Se eu fosse saber como te tocar
Não seria por um conto
Nem no país das maravilhas
Não seria o meu ponto
Nem as nossas ilhas
Não seria riscando o calendário
Como um monótono formulário
É um vulcão entrando erupção
Intenso como a lava no coração
Não seria uma besteira
Nem como uma geleira
Que o todo verão derrete
Deixa o meu tempo inerte
Não seria por engano
Nem amor cigano
Daqueles de cinema
Que quebra o sistema
Seria tranquilo e agridoce
Maduro as vezes juvenil
Como um algodão doce
Com o sabor infantil
Saber te tocar não é o problema
Mas a tua tristeza me condena
Por mais que hoje ela seja o tema
Eu gosto de te ver feliz e plena
Quando vejo mesmo distante
O encontro entre o alicerce e o girassol
Meu sorriso se abre num instante
Meu abraço teu corpo aperta
Como a lua quando beija o sol
A outra dimensão está aberta!