I Hate Myself and I Want to Die
Eu também a conheci aos 27
Vestida de preto e reluzente
Quando nada mais era suficiente
Ela me fez de sua marionete
Ela era meu ouvido amigo
Ela não ria dos meus defeitos
Nas crises ela era meu abrigo
Era meu pretérito mais que perfeito
Ela era o vazio que me completava
Nas noites de pesadelos reais
Ela era a anestesia que me acalmava
Quando não precisava sentir mais
Quantas vezes eu rastejava até seus braços?
Quantas vezes ela era o destino do meu descaso?
Quando as sombras da dúvida são o que permanecem
Não há muitas coisas nessa vida que envaidecem
Alguns conseguem ir mais além e são julgados
Por aqueles cuja empatia nunca foi prioridade
Eu também quase fiz esse caminho sem volta
Eu não sei o porquê estou aqui, isso importa?
Kurt, Layne e tantos outros, tantas histórias
Que nosso egoísmo transformaram em pó
Nos faltará desatinar o terrível nó
De fazer o nosso melhor pros outros.